quinta-feira, 30 de maio de 2019

Estou a ler... "Mãe", de Pearl S. Buck



Estou a ler "Mãe", de Pearl S. Buck. É uma autora de que gosto bastante, já li três dos seus livros. O primeiro foi uma descoberta, teria uns 10 ou 11 anos, e foi-me dado por alguém que teve uma enorme influência e importância na minha vida, a todos os níveis. Era uma prima, que foi uma terceira avó, e que me ofereceu o livro "Histórias Maravilhosas do Oriente". Gostei tanto que o reli vezes sem conta ao longo da adolescência e já em adulta.
Comecei a ler este, editado pela Texto em 2005. É uma escrita de que gosto muito mas com temas que, possivelmente, não agradarão a todos. Tudo se passa numa cultura a "anos-luz" da nossa, o que nos faz abrandar um pouco o ritmo alucinante em que vivemos. Pelo menos, é o efeito que tem em mim. Um destes dias, digo mais alguma coisa...

Sinopse: 

"Nesta obra Pearl S. Buck descreve de um modo quase pictórico a vida simples e rude do povo Chinês, numa época que é pouco conhecida. A narrativa vivida e pormenorizada permite que o leitor capte toda a simplicidade e intensidade dos tempos descritos em "Mãe".
Ao penetrar no espírito da camponesa, Pearl S. Buck dá a conhecer os sentimentos mais profundos da mente e do coração de uma mulher e de uma mãe. Fá-lo de uma maneira comovente, enérgica e mesmo violenta. A personagem, sem qualquer dúvida estóica, assume uma grandeza sem par pela forma como encara e ultrapassa os obstáculos que a vida lhe coloca. Uma vida longa, árdua e solitária."

terça-feira, 28 de maio de 2019

Já li... "Desapareceram...", de Haylen Beck



Acabei ontem. E confirmou-se o que já esperava, gostei muito. Recomendo para quem gosta deste género - policial, suspense. Dá vontade de não parar de ler, tem um ritmo intenso mas de muito fácil leitura. Aborda temas como a violência doméstica - física e psicológica -, a violência policial, o submundo da internet, o pensar-se que se tem direito a tudo só porque nunca se teve nada, mesmo passando por cima de tudo e todos e desrespeitando os mais básicos direitos humanos... Tudo isto se entrelaça numa história que pode acontecer em qualquer local, infelizmente, e que nos mostra como a vida nos pode "passar rasteiras", a todos os níveis. Gostei mesmo muito, embora uma parte do final me tenha sabido a pouco...

"Desapareceram...", de Haylen Beck
Editorial Presença, 2017
326 páginas

sexta-feira, 24 de maio de 2019

Estou a ler... "Desapareceram", de Haylen Beck




Comecei a ler Desapareceram, de Haylen Beck (pseudónimo de Stuart Neville), da Editorial Presença. Até agora estou a gostar muito... Daqui a uns dias confirmo (ou não!) as primeiras impressões.

Sinopse:

"Audra anseia chegar à Califórnia.
 Finalmente arranjou coragem para fugir do marido que a maltrata, podendo assim proporcionar a si e aos seus dois filhos um novo começo. Juntamente com Sean e Louise, atravessa o país, por estradas secundárias, discretamente e com toda a cautela para não chamar a atenção.
Quando um enigmático xerife a manda parar em pleno deserto do Arizona, Audra faz tudo para se manter calma e esconder o nervosismo. Tem mesmo de o fazer. Mas, ao revistar a carrinha de Audra, o xerife retira da bagageira um saco com marijuana que ela nunca tinha visto e o seu estado de nervos transforma-se em pânico. Ela julga que aconteceu o pior.
Mas está enganada. O pior ainda está para vir."

quarta-feira, 22 de maio de 2019

Já li... "O Guardião dos Objetos Perdidos", de Ruth Hogan (Editorial Presença, 2017)

Sinopse:

"Anthony Peardew passou metade da sua existência a guardar com todo o zelo objetos perdidos que ele encontrava, numa tentativa de se redimir de uma promessa quebrada muitos anos antes. Já perto do ocaso da sua vida, decide deixar a casa onde vive e os "tesouros" que nela foi reunindo a Laura, sua assistente e única pessoa a quem pode confiar a missão de restituir aqueles objetos aos seus legítimos donos. Mas os últimos desejos de Anthony têm repercussões verdadeiramente inesperadas... Uma brilhante história de amor e redenção que explora a importância da memória, a magia dos objetos e o que eles representam na nossa existência, e os elos inesperados que se criam entre todos nós."

Acabei de ler ontem. É um livro de leitura fácil e fluída, com uma linguagem muito acessível e que se lê com alguma rapidez (262 páginas). É uma história diferente, aliás, são várias histórias interligadas, com pormenores importantes que as ligam umas às outras (o que faz com que tenhamos de ter alguma atenção), com personagens curiosas e, de uma forma geral, simpáticas. Gostei, embora estivesse à espera de mais... Não me "prendeu" como estava à espera que acontecesse... Mas lê-se muito bem e é uma boa escolha para as férias!  

domingo, 19 de maio de 2019

Estou a ler... "O Guardião dos Objetos Perdidos", de Ruth Hogan




Comprei na sexta-feira passada, no Continente, com 50% de desconto. Gostei da capa, da sinopse... Comecei a ler. Vamos ver...

sexta-feira, 17 de maio de 2019

O Meu Pé de Laranja Lima, José Mauro de Vasconcelos






Esta edição, de 1978, é a que tenho até hoje e foi um dos meus primeiros livros de "crescida". Já se está a desfazer: capa e folhas soltas, a lombada quase não existe... A minha mãe e o meu segundo pai deram-mo quando eu tinha 8 anos. Acho que quando o li pela primeira vez não fazia a mais pequena ideia do que seria um pé de laranja lima... mas também não me lembro de me ter incomodado muito com isso. Depois dessa primeira vez, já o devo ter lido mais umas seis ou sete vezes... Primeiro porque, obviamente, gostei muito. Segundo, porque ao ritmo a que eu lia, não havia livros comprados, oferecidos, emprestados, requisitados à biblioteca, que chegassem... o que é que eu havia de fazer? Tinha de ler e reler os meus livros (uma, duas, três, sei lá quantas vezes) até chegar um novo.
Gostei/gosto tanto! A minha perceção foi mudando de cada vez que o lia, visto que a idade mudava também... Mas há uma coisa que esteve/está sempre presente: uma imensa tristeza de cada vez que o leio. E a descrição feita pelo autor acerca deste livro é perfeita: "História de um meninozinho que um dia descobriu a dor...". Esta frase faz-me recordar inúmeros momentos deste livro... e é tão verdadeira.
Por tudo isto, foi a escolha óbvia para começar este blogue. É um dos "meus" livros... É uma história que pertence a uma realidade que não é a nossa, mas que ao mesmo tempo reflete sentimentos que são os nossos e os de todos. É a história de um menino e da sua família, muito pobres, com muitas dificuldades, e que têm de lutar para perceber porque é que vale a pena viver. Porque os motivos às vezes parecem não existir. E é também a história de amizades perfeitamente inimagináveis. Muito, muito bonito. E muito, muito triste.


quinta-feira, 16 de maio de 2019

Pezinhos de lã

Um blogue com este nome... só pode ser acerca de livros! Não sei como nunca me tinha passado pela cabeça fazer algo assim. Logo eu, que não vivo sem um livro. Desde sempre, desde que tenho noção de existir. Mas a ideia acabou por chegar... numa noite de insónias...
E é assim que quero começar... com pezinhos de lã. Tranquilamente, devagarinho, sem qualquer tipo de stress. Porque é exatamente isto que quero que este blogue seja: tranquilo, sem pressões e muito descontraído. Só assim faz sentido. Não quero preocupar-me com o que A ou B possa pensar, se a forma como escrevo é demasiado simples, se "fica bem" dizer que gosto do autor Y ou Z, o que vão achar se disser que gostei muito de um livro de que ninguém fala, se der uma opinião acerca de um livro que já li há 10 anos, se há intervalos demasiado grandes entre publicações... enfim, quero sentir-me em casa no meu blogue.